Por que o consumo de frutas ainda está abaixo do ideal e como sua empresa pode ajudar a mudar isso
O consumo de frutas no Brasil permanece muito aquém das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere pelo menos 400g de frutas e hortaliças por dia. Dados do IBGE indicam que apenas 13% da população brasileira atinge essa meta, com forte influência de fatores como renda, escolaridade, acesso e hábitos culturais.
Mais do que um problema de saúde pública, esse cenário representa uma falha de mercado — e uma grande oportunidade estratégica para varejistas e distribuidores que desejam liderar uma transformação positiva.
Barreiras ao consumo: acesso, preço e percepção
A Pesquisa Nacional de Saúde apontou que o consumo adequado de frutas é maior entre mulheres, pessoas com ensino superior e residentes do Sul e Sudeste. Já entre homens, jovens e moradores do Norte e Nordeste, os índices caem drasticamente.
Entre os principais entraves estão:
- Preço percebido como alto;
- Dificuldade de conservação e transporte doméstico;
- Falta de costume na dieta cotidiana;
- Baixa atratividade nos PDVs.
Esses desafios indicam onde a cadeia de suprimentos pode agir com mais inteligência para ampliar o acesso e gerar valor.
A força do varejo e da distribuição na mudança de comportamento
Distribuidores e varejistas têm um papel fundamental na democratização do consumo de frutas. Algumas estratégias eficazes incluem:
- Sortimento com frutas acessíveis e de alta durabilidade (ex: banana, maçã, melancia);
- Comunicação educativa nos PDVs e embalagens;
- Ofertas combinadas e kits promocionais para incentivar volume;
- Minimização de perdas por meio de logística eficiente.
Segundo o Sebrae, varejistas que investem em layout adequado, variedade e campanhas nutricionais veem aumento de até 25% nas vendas de FLV.
Responsabilidade compartilhada e posicionamento de marca
Consumidores modernos valorizam marcas com propósito. Empresas que se engajam em promover a alimentação saudável, com ações concretas e narrativas autênticas, conquistam maior fidelidade.
O Grupo NOTRIA atua nessa frente ao garantir frutas frescas, com logística rastreável, foco em sazonalidade e compromisso com redução de desperdício — tudo isso contribui para um mercado mais justo, acessível e sustentável.
O baixo consumo de frutas no Brasil não é uma fatalidade. É um sinal claro de que há espaço para transformação — e que as empresas certas podem liderar esse movimento. Com estratégia, comunicação e logística bem executadas, é possível entregar não só frutas, mas saúde, acesso e mudança de hábito.