Frutas e frio: os verdadeiros desafios do inverno para maturação, durabilidade e armazenagem no FLV

O inverno não traz apenas ventos gelados e manhãs frias: ele redefine o comportamento de consumo, exige maior precisão logística e impõe desafios críticos à cadeia de frutas frescas no Brasil. O que pode parecer um detalhe técnico – como a temperatura de armazenagem de uma banana ou o ponto exato de maturação de um mamão -, na verdade, impacta diretamente margens operacionais, perdas em PDVs e até a fidelização do consumidor final.

Neste artigo, o Grupo NOTRIA compartilha sua visão estratégica sobre os principais desafios do frio para a cadeia FLV e como a atuação proativa junto a seus clientes tem sido essencial para manter padrão, reduzir desperdícios e garantir rentabilidade mesmo nos períodos mais exigentes do calendário.

O inverno e suas interferências invisíveis: maturação desacelerada e riscos de desvalorização

O metabolismo das frutas é sensível à temperatura. Em períodos de frio, há uma desaceleração natural do processo de amadurecimento, especialmente nas frutas climatéricas – como banana, manga e mamão. O resultado? Frutas que chegam ao ponto de venda visualmente verdes, mas com sabor comprometido ou maturação desigual, o que gera desconfiança do consumidor e compromete o giro da gôndola.

Dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA/SP) apontam que, durante os meses de junho a agosto, as perdas médias por amadurecimento inadequado ou colapso de polpa em frutas climatéricas chegam a até 19% no varejo alimentar urbano.

Além disso, o frio interfere diretamente na textura e integridade de frutas altamente perecíveis – como morangos, figos, caquis e pêssegos – que perdem qualidade rapidamente se expostos ao armazenamento abaixo do ponto ideal.

📌 Fonte: Instituto de Economia Agrícola – “Boletim Técnico de Comercialização Hortifruti”, 2023

Armazenar é mais do que refrigerar: quando a tecnologia encontra a biologia

Muitos operadores B2B ainda confundem conservação com refrigeração. A verdade é que cada fruta exige um protocolo de armazenagem específico – e no inverno, essa exigência se intensifica.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP), frutas armazenadas fora da faixa térmica recomendada têm o risco de perda pós-colheita ampliado em até 80%, mesmo com exposição controlada em gôndola. Isso ocorre porque o frio excessivo pode danificar a parede celular da fruta, comprometendo sua textura, sabor e aparência.

Para minimizar esse risco, o Grupo NOTRIA opera com protocolos ajustados por lote e espécie, adotando planejamento logístico alinhado à curva de maturação do produto.

Menos perdas, mais margem: o desafio da durabilidade no transporte e na exposição

O transporte no inverno exige uma logística ajustada para lidar com variações bruscas de temperatura entre as etapas da cadeia – CEAGESP, armazéns, caminhões, lojas.

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) alerta que o choque térmico entre ambientes refrigerados e exposição em temperatura ambiente pode reduzir a vida útil da fruta em até 30%. Isso é particularmente crítico para redes varejistas, hortifrutis e estabelecimentos de food service que operam com giro médio de três dias.

É nesse ponto que o papel do distribuidor deixa de ser apenas fornecedor e passa a ser gestor estratégico de FLV. O Grupo NOTRIA atua com previsibilidade logística, entregas programadas e recomendações técnicas de manuseio para garantir que a fruta chegue pronta para vender – e, mais importante, permaneça viável até o consumo.

Inteligência operacional: como o Grupo NOTRIA enfrenta o frio com eficiência e parceria

Em vez de apenas reagir aos efeitos do inverno, o Grupo NOTRIA trabalha com antecipação e inteligência de abastecimento. Isso inclui:

  • Mapeamento de frutas mais sensíveis a variações térmicas;
  • Separação de lotes por curva de maturação;
  • Reposição personalizada para cada tipo de cliente (varejo, atacado, food service);
  • Orientação técnica sobre tempo ideal de exposição no PDV;
  • Monitoramento constante da qualidade pós-entrega.

Esse modelo permite ao Grupo NOTRIA ajudar seus clientes a vender mais e melhor, protegendo a margem mesmo em momentos de pressão logística ou mudança de comportamento de consumo.

📌 Fonte: MAPA – Manual de Boas Práticas de Distribuição Hortifrúti, 2022

O inverno separa fornecedores de parceiros

Em um mercado cada vez mais desafiador, manter a fruta viável e padronizada no frio é mais do que um diferencial: é uma questão de competitividade. Quem domina as variáveis da maturação, temperatura e durabilidade garante não apenas produto de qualidade, mas credibilidade, previsibilidade e margem saudável para seus clientes.

Ao assumir o papel de parceiro estratégico, o Grupo NOTRIA reafirma seu compromisso com uma gestão de FLV eficiente, justa e personalizada. Porque mais do que fornecer frutas, nossa missão é construir resultados ao lado de quem confia em nós para abastecer o Brasil com inteligência e sabor.